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A aula de João Pedro Oliveira começa às 7h, vai até as 16h30 e inclui educação física. Usar uniforme é obrigatório e cada peça deve estar impecável. Se ele chegar atrasado, há um tipo curioso de punição: tem de passar o fim de semana na faculdade. É que o jovem cursa o Instituto Militar de Engenharia (IME), no Rio, e precisa cumprir um ano de serviço militar. Difícil? “Era o que eu queria”, diz o estudante, o primeiro bolsista do Ismart matriculado na instituição.

João Pedro, hoje com 18 anos, entrou para o Ismart aos 6. Filho de um sargento da Marinha e de uma técnica em enfermagem, ele estudou na Escola Rana Cosac e depois foi para o colégio federal Pedro II. O aluno sempre gostou da área de exatas. No 9º ano do ensino fundamental, conquistou ouro na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e recebeu a medalha das mãos da presidente Dilma Rousseff.

Nesse mesmo ano, ganhou novamente apoio do Ismart, agora para cursar o ensino médio no Colégio pH. Ficou mais próximo do sonho de estudar no IME, uma das mais tradicionais escolas de Engenharia do Brasil.

João Pedro passou e quer se especializar em Engenharia Mecânica e de Automóveis. Mais para frente, deseja fazer intercâmbio na Alemanha. Para ele, o segredo para ter chegado onde queria é a disciplina. “Dei o meu máximo e abri mão de muita coisa no caminho.”

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