* Este texto faz parte da seção Fazendo a Diferença, em que o Ismart promove um reencontro entre um educador de escola pública e um aluno que passou no processo seletivo de bolsas de estudo graças à inscrição deste professor. O educador conta ao Ismart como identificou o potencial do aluno e o bolsista fala das suas principais realizações depois que entrou para o projeto. O Fazendo a Diferença é uma das ações do Deixe sua Marca, programa de relacionamento do Ismart com educadores da rede pública.

Aluno, escola e família compõem um tripé que, bem montado, pode levar ao sucesso no processo seletivo de bolsas de estudo do Ismart. E foi o talento da estudante Ana Beatriz Oliveira, aliado ao apoio da mãe, Cyntia, e do professor João Domingos Sampaio, diretor do CEU Emef Jaguaré, o responsável pela aprovação da garota para o projeto. Hoje ela cursa o 1º ano do ensino médio no Colégio Objetivo, na Avenida Paulista.

O diretor da escola pública, localizada na zona oeste de São Paulo, conta com a ajuda dos professores para reconhecer os alunos com o potencial de participar do processo seletivo do Ismart. Nos conselhos de classe, os educadores debatem e, juntos, escolhem os estudantes que serão indicados. Segundo Domingos, além do desempenho acadêmico acima da média, são observadas outras características. “Reconhecemos até pela maneira de o aluno se expressar que ele se destaca dos demais.”

Domingos então se reúne com os alunos e pais para falar sobre o Ismart e os benefícios oferecidos aos bolsistas. Também passa orientações gerais a respeito do processo seletivo.

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Ana Beatriz conta que, quando conheceu o projeto, chegou a duvidar da proposta, de tão boa que parecia. Passada a surpresa inicial, ela e outros colegas candidatos ficaram empolgados com as oportunidades que o Ismart poderia trazer. “A gente queria muito entrar no Ismart. E eu pensava: ‘Se eu fizer a prova, vai ser para passar, então eu vou conseguir’.”

Ela conseguiu. Desde janeiro deste ano, é bolsista do Ismart no Colégio Objetivo. “Quando recebi a ligação informando que eu tinha passado, eu e minha mãe começamos a gritar de felicidade”, diz.

Mesmo com poucos meses no Ismart, a aluna já está aproveitando as oportunidades que o projeto lhe abriu. Conquistou, por exemplo, uma bolsa para estudar na escola de idiomas Cultura Inglesa, parceira do instituto.

A estudante continua perseguindo seus objetivos e sonha alto: quer cursar Medicina nos Estados Unidos. “Toda hora a gente vê notícias de que algum bolsista passou no MIT ou em Stanford, por exemplo. São universidades excelentes e, além disso, eu poderia ter a experiência de fazer a graduação em outro país, vivenciar outra cultura”, explica. Ela se prepara desde já: “Eu me dedico mais às aulas de Biologia, sempre procuro ir além do conteúdo da sala de aula e também estou melhorando minha fluência em inglês.”

Para a mãe da aluna, Cyntia, é importante estar sempre estar próxima e acompanhar de perto a rotina escolar de Ana Beatriz. “Nunca faltei a uma reunião na escola. Quando não posso ir, minha mãe vai no meu lugar. A família tem de acompanhar o aluno, pois se ele não tem o apoio dos pais fica mais difícil”, afirma.

Cyntia acredita que esta proximidade com a escola também foi essencial para a aprovação da filha na seleção do Ismart. “Ela sempre teve interesse em estudar, e os professores da Emef Jaguaré estavam aqui para dar aula. A escola é muito boa, e a família deu o suporte na retaguarda.”

Segundo Domingos, a escola cumpre o seu papel quando ajuda os estudantes a alcançar seus objetivos. “É uma satisfação enorme ver os nossos alunos obtendo sucesso. Nós acreditamos neles, acreditamos em todos. Sabemos que é possível que eles atinjam os seus objetivos, sejam eles quais forem. O sucesso deles nos engrandece também”, completa o diretor.

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