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* Por Pedro Henrique Navarro

What’s up, guys!

Infelizmente, o programa em Stanford acabou. Três semanas intensas, de experiências inacreditáveis, grandes amizades, risadas e, claro, muito estudo (afinal, estamos falando de Stanford, haha). Definitivamente, foram as melhores da minha vida. Apesar da tristeza em ter que dizer adeus para as pessoas incríveis que conheci, sei que dei meu melhor para aproveitar o máximo de tudo.

A primeira vista que tive de Stanford, e também a última

A primeira vista que tive de Stanford, e também a última

O câmpus de Stanford é um sonho, e poder estudar Cosmologia (uma das minhas áreas na Ciência de maior paixão), aqui, foi insano. Mas acima de tudo acredito que o principal de tudo isso foram as pessoas. A cada um que conhecia, o pouco mais que descobria da sua história, me sentia honrado em poder estar no mesmo ambiente que essa pessoa. Além de inspiração, os vários sotaques e nacionalidades que preenchiam a atmosfera deixavam a experiência a mais rica possível. Poder dizer que tenho agora um amigo em cada canto do mundo realmente não tem preço; isso faz com que expandamos os horizontes, tornamos o mundo menor e passamos a pensar sob outros pontos de vista.

Ao passar pelas fotos dessas três semanas, as memórias e a vontade de repetir tudo já começam a invadir os pensamentos. Sentirei saudades de acordar cedo e caminhar ao redor da Lagunita a caminho do dining hall antes da aula e ver um sofá no meio do lago seco – enfim, coisas que encontramos por Stanford.

Sofá no meio da Lagunita, em Stanford

Sofá no meio da Lagunita, em Stanford

Sentirei falta de ir ao Tresidder (o lugar dos restaurantes no câmpus) jantar comida chinesa com o pessoal, ou do coreano gritando “obrigado!” toda vez que me encontrava pelo câmpus. Sentirei saudades de deitar nos morros do Engineering Quad depois da aula, ou de jogar frisbee no oval com os amigos.

Sentirei falta de caminhar cansado de volta para o Jerry (nosso dorm) depois de um dia cheio de atividades, ver o cartaz “Jerry Potter” na entrada, sentar no salão e olhar para aquela pintura de caveira em cima da lareira (até hoje não entendi direito o significado da pintura, mas sei que tem relação com a pessoa que deu origem ao nome do dormitório, haha).

Vou sentir saudades das sessões de challenge problems doidos e complicados depois do almoço, com aquelas contas e resultados absurdos que você pensa: “isso realmente tá certo?”. Sentirei falta dos counselors que, além de nos ajudar nos estudos, eram pessoas incríveis, estudantes de grandes universidades e que se tornaram verdadeiros amigos. O counselor responsável pelo grupo de estudos do qual fazia parte, por exemplo, era recém-formado em Física na Universidade Brown (uma das melhores do mundo) e estava a caminho do Japão para trabalhar na agência espacial japonesa.

Kit do programa em Stanford

Kit do programa em Stanford

Terei saudades dos counselors gritando “house meeting!” para todos irem ao salão, das perguntas doidas que aconteciam no spotlight (o jogo sobre o qual falei no post anterior), ou dos counselors gritando “LIGHTS OUT!” (quando era horário de todos apagarem as luzes e irem para a cama), atirando bolas de tênis na janela de quem vissem alguma luz de celular acesa, haha.

Depois de uma experiência como essa, tenho certeza de que Stanford é minha universidade dos sonhos. Estou deixando o câmpus, mas talvez eu tenha a chance de voltar em breve, e fazer desse lugar meu lar por mais quatro anos, quem sabe? “Sonhar grande” é o que aprendemos no Ismart, certo?

A aventura por Stanford fica por aqui, mas o tempo nos EUA continua. Próxima parada: programa de simulação das Nações Unidas na Universidade da Califórnia em Berkeley!

Até breve!

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