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Universidades Internacionais

Via Láctea, não foi dessa vez

* Por Pedro Henrique Navarro

‘Sup’, guys!

Em frente à Hover Tower

O programa está passando rápido demais. Consigo lembrar perfeitamente dos meus primeiros dias aqui em Stanford. Não dá para acreditar que já se foram duas semanas. Duas semanas que já se mostraram umas das melhores da minha vida. Tento aproveitar ao máximo cada momento com o pessoal aqui, seja nos rolês pelo câmpus ou nas partidas de futebol e ultimate frisbee (espécie de futebol americano com frisbees; é DEMAAIS!)

Se tem uma coisa que gosto de fazer é explorar o câmpus. No final da tarde, coloco o fone de ouvido e saio para caminhar e aproveitar cada canto da universidade. Não me canso de visitar o “oval” (a entrada) e o Main Quad. Não pude deixar de trazer uma camiseta do Ismart e, claro, tirar uma foto com ela na entrada de Stanford, haha.

Panorâmica da entrada do câmpus

Panorâmica da entrada do câmpus

Breakfast em Stanford

Dois anos atrás, lá no iLED, na Universidade de Notre Dame, algumas coisas me marcaram muito: o dining hall (refeitório) e os esquilos. Boas notícias: aqui também tem esquilos (apesar de não serem tão simpáticos quanto os de Notre Dame). Stanford tem alguns dining halls espalhados pelo câmpus e nós frequentamos um próximo de nosso dormitório, o Roble Dining. Quando estou indo para o café da manhã ou para a aula, sempre paro para tentar tirar uma foto dos esquilos (é quase impossível, haha). Falando em dining hall, devo admitir que amo o café da manhã daqui (tater tots, waffles…).

Nossa classe de Cosmologia fez um passeio insano para o Lick Observatory, propriedade da Universidade da Califórnia, localizado no Mount Hamilton. Foi o primeiro observatório fixo do mundo construído no topo de uma montanha, e é considerado um dos mais importantes devido às suas contribuições na Astronomia com a descoberta de planetas em outros sistemas solares. A vista de lá é linda, porém, o caminho até lá… A estrada até o topo tem 365 curvas, é super estreita e não tem muitos guarda-corpos, o que torna a subida bem “emocionante”.

Fizemos umas observações incríveis de um aglomerado globular (conjunto de estrelas) e de uma nebulosa planetária (remanescentes da “morte” de uma estrela). Pela minha paixão por Astronomia, sempre quis ir para algum lugar deserto para ver a Via Láctea no céu. Nesse passeio, pensei: “Ok, é hoje! Melhor oportunidade que essa, nunca haverá.” Meus planos foram frustrados, porém, pela Lua que deixou o céu muito claro e ofuscou a Via Láctea. É, fica para a próxima, haha.

Janela do 'dorm' com anotações do projeto

Janela do ‘dorm’ com anotações do projeto

Pessoal, por hoje, é isso! Logo estamos aqui de volta para contar mais sobre a experiência em Stanford. Estamos correndo com nossos trabalhos finais (farei sobre Nucleosíntese no Big Bang, que basicamente se trata da formação dos primeiros átomos no universo). Em um próximo post contarei mais sobre o andamento dos projetos.

Grande abraço!

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