Aluna do Ismart no Colégio Poliedro, em São Paulo, Gabriella Oliveira Rodrigues, de 15 anos, participou entre 31 de janeiro e 6 de fevereiro do “Yale Young Global Scholars – Beijing”. O programa reúne estudantes de destaque de todo o mundo na capital da China para discutirem temas globais relevantes e prepará-los para continuar causando impacto positivo em seus países.

Gabriella atualmente cursa o 2º ano do ensino médio no Poliedro. Entrou no Ismart em 2015, após ser aprovada no processo seletivo do projeto Bolsa Talento. Antes, estudava na Escola Estadual Ministro Laudo Ferreira de Camargo, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Confira abaixo os principais comentários da estudante sobre o intercâmbio e deixe sua mensagem para Gabriella!

+ Informações sobre alunos do Ismart que fizeram intercâmbio

Programa

“O ‘Yale Young Global Scholars – Beijing’ é realizado no centro da Universidade Yale em Pequim, na China. Ele é parte do Yale Young Global Scholars (YYGS), que acontece no câmpus da universidade, nos EUA, e agora também tem edições na África e em Singapura. Ele dura uma semana e tem o objetivo de encorajar o potencial de estudantes talentosos para causar impactos como jovens líderes.”

Interesse

“Soube do programa por um ex-aluno do Ismart que já tinha participado do YYGS nos EUA e me indicou para a edição na China. Fiquei imediatamente interessada: estudar fora e conhecer novas culturas sempre foram meu sonho, e o programa me apresentava a oportunidade de fazer exatamente isso, além de aprender com professores de Yale, uma das melhores universidades do mundo, sobre assuntos que devem ser discutidos atualmente.”

“Quando as oportunidades aparecem, você tem de correr atrás delas. Assim, mesmo sem saber ao certo como fazer tudo, comecei a me inscrever. O processo seletivo foi longo, envolvendo a produção de um vídeo, três redações pessoais e uma lista de atividades extracurriculares nas quais me envolvo, entre outras coisas. Eu não tinha ideia do que falar, mas isso só significava que eu precisava tirar dúvidas com quem já havia participado de programas como esse.”

Apoio

“Ao receber a notícia de que tinha sido aceita, com uma bolsa integral, vi que toda a luta e noites acordadas valeram a pena. Ainda havia um problema, no entanto: a bolsa não cobria as passagens, e meus pais não tinham condições de pagar por elas. Eu acabei fazendo uma vaquinha online, tentando achar cada oportunidade possível para não deixar essa oportunidade escapar. Foi com a ajuda dos meus amigos e família que consegui parte do valor, me mostrando mais uma vez a bondade infinita dos outros ao te ajudar a realizar um sonho.”

Dia a dia

“Os primeiros dois dias tiveram uma programação mais turística. Ainda consigo me lembrar do frio congelante e das montanhas que iam até onde os olhos alcançavam na Muralha da China, e do sentimento de estar andando em um lugar com séculos de história. É o melhor sentimento do mundo, que se repetiu enquanto eu visitava a Cidade Proibida. Lá, por exemplo, tem palácios onde os plebeus não podiam entrar.”

“Na parte acadêmica, tínhamos aula toda manhã com professores de Yale sobre assuntos muito importantes, como Estado Islâmico e saúde pública. Daí nos dividíamos em grupos menores para discutir o tema. Ainda havia seminários sobre assuntos diversos (eu tive tanto um seminário sobre a política do filho único na China quanto sobre aliens e ficção científica, por exemplo).”

“Durante toda a semana nós tivemos de desenvolver um projeto em que discutimos os problemas da China e definimos metas para o país nos próximos 15 anos, culminando em uma apresentação para nossos colegas e os professores.”

“Ah, também lembro do workshop sobre como se candidatar a universidades americanas. Enfim, foi tudo puxado, cansativo e completamente perfeito.”

Experiência

“Foi somente uma semana, mas pareceu muito mais. É difícil apontar algo em específico, mas sei que saí mudada de lá, mais madura, com a visão mais aberta para todos os problemas e maravilhas do mundo. As aulas e seminários foram incríveis, mas eu posso falar com certeza que minha parte favorita foi todos os amigos que eu fiz, todas as experiências que eu troquei. Ali eu fiz amigos que eu espero que durem a vida inteira. São pessoas incríveis e talentosas, e eu tenho orgulho de me dizer amiga delas.”

“Eu parti no último dia com um sentimento contraditório: a vontade de nunca mais ir embora, mas também de voltar para casa, para compartilhar todas as coisas maravilhosas que eu vivenciei, de ajudar meu país com todas as coisas que eu aprendi. Talvez essa foi a coisa mais importante desse programa para mim: como ele me deixou inspirada e motivada para realizar todos os meus sonhos e ajudar a melhorar meu país, um sentimento que eu espero que permaneça comigo por muito tempo!”