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Poucos educadores falam sobre o Ismart com o domínio e a segurança de Rosane Ferreira. Também pudera. Há quase 10 anos, a recém-empossada diretora da Escola Municipal Ary Barroso, no Rio de Janeiro, cultiva o hábito de divulgar o processo seletivo para os alunos do colégio. O engajamento valeu à professora o título de embaixadora do Ismart, concedido em junho de 2017 durante o 10º Encontro Ismart com Educadores da Rede Pública (veja fotos do evento aqui).

Além dela, também se tornou embaixadora Rosângela Silva, diretora aposentada da Ary Barroso que sempre levantou a bandeira do Ismart na companhia de Rosane. Juntas, elas conseguiram aprovar cerca de 30 estudantes no processo seletivo – muitos já estão na universidade.

O professor-embaixador tem os papeis de formador de opinião e de divulgador não só do processo seletivo, mas da instituição como um todo. Além de identificar alunos talentosos e prepará-los para concorrer às oportunidades do Ismart, o embaixador apresenta o projeto aos demais professores, coordenadores e diretores da rede púbica de ensino. Ou seja, sua participação não fica restrita ao envolvimento da própria escola com o Ismart.

O reconhecimento é parte das ações do Deixe sua Marca, programa de relacionamento do Ismart com educadores da rede pública. Rosane e Rosângela se juntam a um time com outros quatro professores-embaixadores.

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Na Ary Barroso, o Ismart é divulgado desde a chegada dos estudantes – a unidade recebe alunos a partir do 6º ano do ensino fundamental. “Já no primeiro contato com os alunos falamos sobre o Ismart. Queremos que a cultura de dedicação aos estudos seja criada desde o princípio”, diz Rosane. “Sempre digo: nós não indicamos ninguém para o processo seletivo do Ismart. São vocês que se indicam, e vocês também são os responsáveis pela vitória, caso aprovados. A aprovação depende do seu empenho e responsabilidade.”

Com isso, a diretora espera que os alunos deem o seu melhor. Aqueles que se destacam conquistam a indicação para o processo seletivo do Ismart, no 7º ou no 9º ano do ensino fundamental.

Rotina

Os candidatos são escolhidos em uma reunião pedagógica que já virou rotina na Ary Barroso: no primeiro semestre, os professores conversam sobre os estudantes e, juntos, decidem quem serão os inscritos no processo seletivo. Uma tarefa nada fácil, garante Rosane, pela quantidade de bons alunos na escola.

“Hoje podemos dizer que o perfil do aluno da Ary Barroso é muito semelhante ao perfil do aluno do Ismart. Pela postura, comportamento, dedicação, vontade de buscar conhecimento através de outros instrumentos. Eles querem ser os melhores, e se cobram para isso”, afirma a diretora.

Na avaliação dos professores, são observados o perfil e o desempenho acadêmico dos alunos. Concluída a lista de candidatos, a escola aplica exercícios extras, preparando os estudantes para as etapas de teste online e prova presencial.

Os candidatos da Ary Barroso que chegam à terceira etapa do processo seletivo – a entrevista individual – têm a oportunidade de conversar com colegas mais velhos, bolsistas do Ismart, para pegar dicas do que virá pela frente. Rosane também faz questão de envolver os pais dos alunos. “Para eles não é novidade, pois desde o 6º ano estamos falando sobre o Ismart. Mas fazemos algumas reuniões para falar do compromisso da família. Os jovens aprovados precisarão de apoio.”

Tanto trabalho, diz Rosane, é recompensado quando observa a dedicação dos estudantes. “O conhecimento gera oportunidades. Nossos alunos realmente gostam de estudar, gostam dos professores que cobram. Acho que conseguimos construir uma escola pautada no que o aluno deseja e no que acreditamos ser a educação.”

Transformação

E não é apenas a vida dos alunos aprovados no Ismart que muda após a divulgação do resultado do processo seletivo. Segundo Rosane, a vitória dos estudantes (a Ary Barroso costuma aprovar mais de um candidato, todo ano) contagia toda a escola – e, claro, os professores. “É como um vírus benéfico que contamina todo mundo. Sempre fomos uma escola que prezou pelo estudo, mas depois de 2009, quando começamos a indicar alunos para o Ismart, o nosso caminho, que já era bom, ficou ainda melhor”, conta.

Se antes a escola (que só tem turmas até o 9º ano do ensino fundamental) focava na preparação dos alunos para instituições federais de ensino, como o Colégio Pedro II e o Cefet, hoje o Ismart é incluído no rol de possibilidades de futuro. “Utilizamos o Ismart como nossa bandeira de trabalho. O empenho e a busca dos estudantes por um futuro diferente é cada vez maior.”

Rosane garante que a parceria com o projeto e a consistente aprovação de alunos no processo seletivo geraram ainda outras mudanças, como um melhor desempenho dos estudantes da escola em geral e também um novo olhar dos professores sobre o trabalho pedagógico. “Poder participar disso é muito gratificante, você se sente realizado. Temos a oportunidade de interferir na vida das crianças de forma positiva, e o Ismart é um instrumento fundamental para que isso ocorra.”

Reconhecimento

Apesar de anteriormente ter sido reconhecida com as “corujinhas” de bronze e de prata, Rosane conta que ficou surpresa com a nomeação de embaixadora – quando finalmente conquistou o pin de ouro, com o formato da logomarca do Ismart. “Agora eu sei como o aluno se sente quando passa no Ismart”, brinca. “Fiquei envaidecida com o prêmio, mas sei que o compromisso será ainda maior. Isso é um reconhecimento ao empenho de todos os nossos alunos. Eles é que são merecedores, que colocam a escola neste lugar de destaque”, diz.

Se antes já era intensa a dedicação de toda a equipe da Ary Barroso ao processo seletivo, agora, como embaixadora do Ismart, a diretora quer fazer valer o título que recebeu. “Vou redobrar meu empenho. Fazer o Ismart ser conhecido em mais escolas e ter mais professores envolvidos. Boas ideias devem ser levadas como água, para regar outros locais.”