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O trabalho desenvolvido pelo Ismart e pelas escolas particulares parceiras prepara os bolsistas para desafios como os vestibulares e o Exame Nacional do Ensino Médio, que seleciona alunos para universidades de todo o Brasil. Neste mês de novembro, além do Enem, foram realizadas as primeiras fases dos exames para a USP, Unesp e Unicamp, por exemplo. Este momento, para o Ismart, representa uma espécie de fechamento das ações do programa de orientação profissional, cujo objetivo é fazer os estudantes refletirem sobre suas preferências e pesquisarem sobre cursos universitários que desejam seguir.

“No Brasil, os estudantes têm de definir a profissão muito cedo, por isso nosso objetivo é que os alunos tenham repertório suficiente para tomar essa decisão”, diz a gerente da Educação Básica do Ismart, Ana Paula Camargo. “É importante que façam uma escolha mais segura e conectada a seus propósitos.” Além de rodas de conversa com as turmas e orientações individuais, o programa de orientação profissional contém atividades para que os bolsistas estejam preparados não apenas para uma profissão, mas para a construção de um projeto de vida.

O auge do programa é a apresentação do Trabalho de Projeto de Vida (TPV), no qual os estudantes devem compartilhar com uma banca avaliadora seus planos futuros e o que desejam alcançar, levando em consideração a carreira escolhida. A estudante Jéssyca Muniz Brandão dos Santos (foto), que cursa o 3º ano do ensino médio no Colégio pH, no Rio de Janeiro, apresentou seu TPV em julho. Em uma fala curta, de pouco mais de cinco minutos, ela emocionou a banca ao contar sua história e os caminhos que a levaram a escolher, com convicção, o curso de Engenharia Química. “A orientação do Ismart foi essencial na minha decisão. Às vezes a gente sonha com o que quer ser lá no final, mas é importante ter um plano de ação, saber os caminhos possíveis, e realizar pesquisas para tirar o sonho do papel”, diz.

O sonho de Jéssyca é criar, na área de petróleo, tecidos ou cosméticos. Durante o processo de pesquisa sobre a profissão, ela teve a oportunidade de visitar a sede da L’Oréal, além de ter se engajado em outras ações do programa de orientação profissional do Ismart. “Quero trabalhar em lugares que estimulam a criatividade e a autonomia, e que acreditam na pluralidade das pessoas.”