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Universidades Internacionais

Necessidade, a mãe das descobertas

* Por Gustavo Torres

Conheci o MIT, onde quero fazer faculdade de Engenharia

Conheci o MIT, onde quero fazer faculdade de Engenharia

E aí, geral ismartana! Tudo tranquilo?

Volto a falar hoje sobre novas experiências. Sinceramente, acho que eu não estaria pensando tanto sobre elas se não estivesse escrevendo aqui no blog. Daí chegamos à conclusão: refletir sobre o que você faz e organizar o pensamento (tipo colocando no papel) promove desenvolvimento pessoal, porque ajuda a corrigir alguns erros e a conscientizar sobre algumas questões. E sentir que você está se desenvolvendo pessoalmente é muito bom. Está aí a primeira das experiências! Vamos, agora, às outras.

Depois de uma semana por aqui, começam a surgir algumas… necessidades, diga-se de passagem. A primeira delas foi comprar sabonete. Logo após o café da manhã de segunda-feira, passei numa lojinha do câmpus e comprei um por $ 1,99. Paguei com uma nota de $ 5 e recebi $ 3,01 de troco. Sim, eles dão o bendito 1 centavo! Foi engraçado ver uma mentalidade diferente, que preza cada moeda… É diferente.

Depois, precisava ir à lavanderia, dada certa escassez de roupas limpas. Descobri como usar os quarters (moedas de $ 0,25) para pagar as máquinas, testei os modos de lavagem, coloquei na secadora, dividi a máquina com um amigo que também estava usando… Parece bobo, mas eu nunca tinha feito isso e, quando as roupas apareceram secas e cheirosas no final, foi muito… realizador.

Também precisava de uma sacola para levar as tais roupas à lavanderia. Por isso aproveitei o intervalo do almoço para comprar o moletom de Yale que eu tanto queria e usar a sacola da compra mais tarde.

Tenho que lembrar que o dia aqui é bem corrido. Domingo à noite fiz um planejamento básico para arranjar tempo para suprir todas as “necessidades”, o que incluiu acordar 15 minutos mais cedo, não enrolar no almoço, não ir para a academia…

Experiências!

Tudo isso dá um senso de autonomia, sabe? Aqui não tinha mamãe para comprar as coisas, ou para me lembrar de comprá-las, ou para controlar o tempo. A necessidade é uma das maiores mães do aprendizado e das descobertas (não sei se existe um ditado parecido, mas, de qualquer forma, eu acredito nisso). Entrar numa dessas coisas que quebram o cotidiano (entenda-se, verão em Yale) te coloca no meio de necessidades das quais podemos tirar muito proveito.

Por hoje é isso! Também podia falar sobre as viagens que fiz ontem para a Boston University e para o MIT, mas fica para a próxima. Muito provavelmente a Cássia e o Antônio vão falar sobre elas também.

Espero que tenham gostado, abraços e até mais!

One Comment

  • Teresa Mello Fontanelli disse:

    Gustavo, adorei seus comentários! Coisas tão simples, que poderiam passar despercebidas, mas que são tão importantes no dia a dia. Viva a autonomia e o aprendizado até nas pequenas coisas! Estou adorando acompanhar e aprender com as coisas que vocês vivenciam aí. Um grande abraço. Teresa Fontanelli

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