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* Por Gustavo Silva

Moral é absoluta ou relativa? Pode o homem ser livre apesar de todas as obrigações e expectativas estabelecidas pela sociedade? Como o ambiente externo usa meu sexo como parâmetro para impor de que forma eu devo me portar, o que devo gostar e com quem devo andar? Esses tipos de perguntas sempre soaram muito interessantes pra mim, mas, por mais que eu tivesse refletido sobre elas antes, nunca o fiz tanto quanto tenho nesta última semana. Isso porque elas são frequentes nos cursos de Sociologia da Moral, Introdução à Filosofia e Identidade de Gênero que estou cursando nestas férias na Universidade de Yale.

Sem dúvida alguma, assuntos polêmicos como esses só seriam bem explorados com polêmica, o que é algo que não falta nas aulas por aqui, já que, em comum, os três cursos exploram bastante a discussão de ideias. Bem como acontece com a maioria das matérias de humanas nas faculdades americanas, o professor aqui cumpre um papel totalmente diferente do docente no Brasil: mais do que ensinar determinado assunto, como se ele fosse o portador da verdade, sua função é conduzir o estudante a, a partir de determinadas informações apresentadas, formar suas próprias conclusões. Instigar a autonomia de pensamento e o posicionamento frente a um debate vem antes de decorar determinado assunto quando se listam as prioridades do ensino dessas áreas aqui. Não é fantástico?

Eu, pessoalmente, tenho adorado isso e espero aproveitar ao máximo as duas semanas restantes.

Até o próximo post!

2 Comments

  • Danilo Furlan disse:

    Muito bom!
    Ótima experiência pra inspirar nossos professores.

  • Luciana Shima - Ismart disse:

    Gustavo!
    Que bacana essas suas aulas!
    Essas discussões são riquíssimas e são importantes questões para se refletir!
    Continue aproveitando tudo!!!

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