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Motivação e persistência guiam os passos dos irmãos da família Premoli Monteiro, do Rio de Janeiro. Os três garotos, moradores da Tijuca, vieram da Escola Municipal Afonso Pena e se tornaram bolsistas do Ismart.

Esta história começou em 2007, quando Gabriel, filho mais velho do casal João e Vanira, recebeu um folheto com informações do processo seletivo. Achou que se tratava de mais uma peça de divulgação de cursinhos de reforço ou de idiomas, que vira e mexe aparecia na escola. Mas a promessa era diferente. “O flyer dizia que eu teria acesso a um ensino de qualidade”, lembra.

Gabriel resolveu se inscrever. “Mesmo não sabendo direito do que se tratava, quis me testar”, diz. Fez a prova junto com centenas de outros estudantes e foi classificado para as fases seguintes. Segundo ele, aos poucos entendeu o papel do Ismart e a magnitude do projeto. Seu excelente histórico escolar, aliado à vontade de aprender além do que era apresentado em sala de aula, garantiram vaga no Projeto Alicerce.

O jovem fez o curso preparatório para o ensino médio no Colégio de São Bento, foi aprovado no vestibulinho e concluiu os estudos na escola administrada pelos monges beneditinos. Na época do vestibular, atingiu excelentes resultados: passou em cinco universidades. Hoje, aos 19 anos, Gabriel tem apoio do Ismart para estudar Engenharia de Controle e Automação na Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Quatro anos depois, o irmão do meio, Lucas, hoje com 16 anos, passou no Ismart. “Lá em casa nunca houve qualquer obrigação de seguir os passos do Gabriel. Mas sempre o enxerguei como um exemplo e via o Ismart como algo bom. Me esforcei para entrar no projeto também”, diz Lucas, que em 2015 cursará o 2º ano do ensino médio no São Bento.

Há quem diga que um raio não cai duas vezes em um mesmo lugar. Quem dirá três. Os meninos da família Premoli Monteiro fogem à regra. O caçula Matheus, de 14 anos, também foi aprovado para o Projeto Alicerce e se divide entre o Afonso Pena e o São Bento. Em 2015 ele cursará o 9º ano do ensino fundamental. “Gabriel e Lucas sempre foram muito dedicados e isso me ajudou a perceber que os estudos seriam a base do meu futuro. Tê-los como exemplo foi natural, mas se hoje estou no Ismart é também por mérito próprio.”

A dona de casa Vanira Premoli sente orgulho do empenho dos filhos. “Sempre passei para eles a ideia de que o que mais importa na vida é o conhecimento”, afirma. Para ela, ver os meninos no Ismart é como ganhar na loteria. “Valeu a pena todo o meu apoio.”

* Este texto foi publicado no Relatório Anual 2013 do Ismart.