Vestibulanda Tifani Ferreira (à esq.) visitou a Unicamp com universitária Carla Azevedo
O programa Universitário Por Um Dia (Upud), criado e realizado por bolsistas universitários, abriu espaço para que os vestibulandos do Ismart pudessem conhecer a rotina no ensino superior. A ideia é que o aluno do ensino médio visite universidades acompanhado de um colega universitário para tirar dúvidas, trocar experiências, visitar espaços como refeitórios, laboratórios e centros acadêmicos e, se possível, assistir a uma aula.
“Além de contribuir para o processo de escolha do curso e da universidade pelos bolsistas do ensino médio, queremos também fortalecer a comunicação entre os integrantes dessa rede riquíssima que é a comunidade Ismart”, diz Graziele Gomes, aluna de Direito no Mackenzie, em São Paulo, e uma das idealizadoras do Upud. O programa foi realizado pelo Comitê Executivo, grupo de universitários responsável por atividades de desenvolvimento da comunidade de bolsistas do ensino superior.
Ao todo, 63 universitários e 83 alunos do ensino médio se inscreveram no Upud. Tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, o curso que despertou mais interesse dos vestibulandos foi Engenharia. Entre as universidades, os jovens de São Paulo, em sua maioria, preferiram conhecer a USP, e os do Rio, a UFRJ.
A estudante Leticia Oliveira, que cursa Medicina da PUC de Sorocaba, recepcionou duas vestibulandas. “Mostrei todo o câmpus para elas: salas de aula, laboratórios, biblioteca e centro acadêmico, onde sentamos para conversar e trocar experiências.”
As colegas mais nova aprovaram o tour. Para Juliane Santos, o contato com o ambiente universitário contribuiu para confirmar a escolha do curso superior. “A oportunidade de viver um dia de universitária me fez sentir, de certa forma, inserida nesse novo ambiente”, conta. Já Bruna de Abreu diz que a visita teve “importância gigantesca”. “Conheci um pouco mais da realidade de como é cursar Medicina, das dificuldades, das matérias e de diversas outras coisas que até então eu desconhecia ou conhecia muito superficialmente. Todas essas novas descobertas reforçaram ainda mais minha decisão: quero ser médica.”
No Rio de Janeiro, o universitário Francisco Moreira Alves foi um dos que receberam colegas bolsistas do ensino médio. Ele os levou para conhecer o curso de Engenharia Química da UFRJ. “Eu tinha muitas dúvidas, principalmente em relação à rotina de um universitário. Não sabia, por exemplo, como era montada a grade de horários”, lembra Mariana Oliveira. “O Upud me incentivou a pesquisar mais a respeito do curso.”