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BlogDica do Analista

Dica de livro: “O Fazedor de Velhos”, de Rodrigo Lacerda

* Na seção #DicaDoAnalista, confira resenhas de livros sugeridos pelos analistas, profissionais da equipe do Ismart com formação em Pedagogia ou Psicologia que realizam o trabalho de desenvolvimento dos bolsistas da educação básica.

* Por Poliana Machado dos Santos, da equipe Ismart em São José dos Campos

O título “O Fazedor de Velhos” (Editora Cosac Naify) chamou a minha atenção. Intrigada, comecei a leitura e assim fui, de capítulo em capítulo, a partir do primeiro: “Tudo começa sem a gente perceber”.

Neste primeiro capítulo, Pedro, um dos personagens principais, deixa claro seu gosto pela leitura, influenciado que foi pelos pais desde pequeno. Em seguida, narra seu desespero no aeroporto ao não poder embarcar com sua irmã para uma viagem por conta de um documento. Por causa disso, Pedro se depara com um senhor misterioso que lhe desperta curiosidade.

Muitos fatos surgem na vida de Pedro, assim como na de todos os adolescentes do livro, e durante a formatura do ensino médio acontece um novo encontro com o senhor misterioso. Pedro, então, conhece-o pelo nome: Nabuco.

Pedro inicia os estudos de história, mas logo entra em crise, pois começa a perceber que lhe falta alguns requisitos em sua personalidade para ser feliz como historiador.

O jovem então busca ajuda para descobrir qual caminho deveria seguir e, para sua surpresa, mais uma vez cruza com Nabuco. Desta vez o velho será o responsável por estimular o autoconhecimento de Pedro.

Esse processo foi vivido através de uns testes que Nabuco passava ao jovem através de missões. Em meio a tantos trabalhos, Pedro se apaixona e esse sentimento o ajudará ainda mais em seu amadurecimento.

Por conta da expertise de Nabuco, em fazer com que as pessoas prestem mais atenção em seus comportamentos, pensem e sintam “coisas estranhas”, ele foi chamado de “o fazedor de velhos”.

Pedro é instigado a viver situações adversas onde questões como esperança, bondade, espera, determinação e força de vontade sejam colocadas em prática.

“O Fazedor de Velhos” é uma história de razão e emoção, adolescência, vida adulta e escolha profissional. Por isso, pode ser lida por pessoas de qualquer idade, pois em algum momento da história o leitor irá se identificar com alguma experiência vivida pelos personagens, especialmente Pedro.

É uma leitura prazerosa que irá lhe fazer pensar e rever alguns conceitos, além de despertar a capacidade de viajar sem sair do lugar.

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