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* Por Cassio Tales

Radio City Music Hall

Radio City Music Hall

Tudo que é bom dura pouco, não é mesmo? Não que minha viagem tenha sido curta, mas quando a gente faz o que gosta o tempo passa voando. Foram três semanas de pura imersão numa cultura totalmente diferente da minha, cercado de gente de todo canto do mundo. E já faz um mês que pousei lá em Yale – nem parece!

Ter a oportunidade de participar do Explo foi, sem dúvidas, uma das melhores que já tive. Sinto muito orgulho de mim mesmo por ter alcançado esse objetivo que, há cerca de um ano, coloquei como uma das minhas prioridades.

O meu verão foi esplêndido. Amei cada minuto do programa e me apaixonei pela vida que tive lá. Foram muitas amizades novas que fiz naquele lugar, passando por franceses, ingleses, americanos e até alguns brasileiros. E, acima de tudo, eu vivi um gostinho do sonho americano, e consegui ter mais certeza de quais são meus objetivos.

As aulas? O modelo deles é maravilhoso, e sou super a favor de os brasileiros copiarem esse sistema! Aulas simples, sem um professor despejando conteúdo em você, com bastante debate e pesquisa por conta própria: uma verdadeira aula de autonomia, liberdade e responsabilidade.

Claro que, como sempre, nunca estamos livres de experiências ruins. Talvez meus debates nas aulas não tenham sido tão produtivos pois alguns alunos não sabiam como debater e também não tinham conhecimento sobre a pauta em questão. E talvez eu tenha ficado frustrado com um ou outro que foi rude ou invasivo. Mas são coisas que estamos sujeitos em todos os lugares, e nem por isso a experiência como um todo se torna ruim. Muito pelo contrário, é até possível aprender a como lidar com pessoas ruins, o que é uma bagagem importante pra vida!

Essa viagem foi, sem dúvidas, a melhor que já fiz na minha vida até agora. Pelas aulas, pela Universidade Yale, pelas pessoas maravilhosas que conheci, pelas viagens que tive… por tudo. E nada vai mudar o que eu penso! Quem dera eu pudesse me candidatar outra vez, mas infelizmente já estou no último ano do ensino médio e não posso fazer isso. =(

E meu sentimento agora é traduzido por uma frase: a gente colhe o que a gente planta. Demorei muito tempo pra plantar e cultivar essa sementinha chamada “desejo de estudar fora”. Com uma florzinha aqui e outra ali, o Explo foi o primeiro fruto que colhi, ainda meio verde, pequeno e que morreu logo, mas que continha várias outras sementinhas dentro dele. Com as sementes plantadas, a meta agora é clara e bem definida: cuidar das plantinhas e ter uma colheita rica, com frutos belos e maduros. Essas são as plantas que vão me fazer chegar ao meu objetivo principal, que é ser aprovado em uma universidade americana de alto nível e ter capacidade de estudar nela.

Daqui pra frente, minha dedicação (que não era pequena!) dobrará. Farei de tudo pra voltar aos Estados Unidos o quanto antes e, por definitivo, ficar lá.

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