Skip to main content
BlogUniversidades Internacionais

Harvard me fez enxergar quem eu sou de verdade

Por: Giovana Santos

“Oi, galera! Tudo certo?

Meu nome é Giovana Santos, sou aluna do Ismart e estudo no Colégio Embraer, em São José dos Campos. Vou falar um pouquinho sobre o Summer Program de Harvard University, que tive o privilégio de participar em julho de 2019.

A primeira coisa a se fazer ao chegar em Harvard é dar uma boa caminhada pela vizinhança, é claro. O bairro tem seu charme único, com prédios característicos e uma arquitetura perfeita, convidativos para uma caminhada turística no entardecer de um dia quente de verão. No primeiro dia, um tour pelo campus, uma reunião para a passada de regras e um encontro com colegas do andar onde ficava o quarto. Os alunos são separados em duas “casas”, os alojamentos onde são agrupados para morar durante as duas semanas: Mather e Leverett House.
Após uma calorosa recepção, cada um com suas chaves e crachá em mãos, malas desfeitas e o coração cheio de expectativas: a aventura começa.

De início, o bairro parece gigante, grande o suficiente para se perder pelas ruas mesmo usando mapas. Mas tudo é tão lindo, os prédios tão bonitos, as ruas cheias de pessoas, que cada caminhada se torna prazerosa. E aí chega a hora da aula e de conhecer os colegas de curso, 14 alunos de todas as partes dos Estados Unidos e de alguns outros países. Pessoas muito diferentes e únicas, cada um com uma coisa a ensinar. Depois de andar por 30 min e se perder tentando encontrar o prédio e a sala das aulas, eu chego. O professor logo nos lembra de suas expectativas com a turma, e inicia as 3 horas de aula por dia, além tarefas diárias e redações.

Os melhores momentos são, sem dúvidas, os de interação com os outros estudantes. Conhecer pessoas de vários lugares diferentes, com histórias diferentes e culturas diferentes não tem preço. Toda refeição no grande Annerberg Hall é uma oportunidade de conversar com alguém novo e fazer amizades.  Além disso, também são oferecidas atividades de socialização, para que colegas de suíte, por exemplo, se conheçam melhor e criem laços.

Nos finais de semena são oferecidas viagens para diversos lugares. Escolhe-se três, dentre opções de museus, “trolley tours“, jogos e passeios para o centro de Boston.

Conforme os dias passam, fica mais fácil andar pelo bairro, que já nem parece tão grande assim. A turma do curso já tem suas piadas internas, as colegas da suíte já te conhecem bem e você já sabe quais comidas do refeitório são suas preferidas.

Mas quando você para para reparar que tudo foi se encaixando e você já se sente confortável já é o final das duas semanas e o programa chega ao fim. Já é hora de se despedir dos amigos de curso e de suíte, de devolver as chaves do quarto, de dar tchau para o campus lindo de Harvard. A aventura acabou.

“Essas foram com certeza as duas semanas de julho mais memoráveis da minha vida. Momentos de dificuldade com a adaptação me fizeram crescer muito e enxergar o lado mais bonito do programa, que, pra mim, é o desenvolvimento pessoal e conhecer melhor quem você é de verdade. Ter contato com tanta gente diferente fez com que eu entendesse melhor a mim mesma, e quem eu sou no mundo.”

Ter passado por essa experiência incrível, que foi o Summer, me ensinou muita coisa, o que não se limita ao campo acadêmico. Cada pessoa que eu conheci, cada dificuldade que passei, cada atividade feita me cativou de alguma forma e teve certa influência sobre mim. A gratidão por ter feito parte de algo tão grandioso é imensa dentro de mim, e jamais me esquecerei desse sentimento.