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#Deixe sua Marca – Educadores da Rede pública desenvolvem atividades para estudos em casa

Para enfrentar este período sem aulas, os professores da rede pública estão desenvolvendo diversas atividades para contribuir com os estudos dos alunos em casa. Conheça algumas iniciativas de educadores de diferentes cidades.

Promover atividades de ensino e aprendizagem fora das escolas se tornou um grande desafio para a comunidade escolar. Para driblar a paralisação, muitos professores estão tendo que se reinventar e criar novas atividades e soluções para que seus alunos não sejam prejudicados neste período.

É o caso do professor Seiji Fujii, que leciona na Escola Estadual Miguel Munhoz Filho, em São Paulo. Seiji desenvolveu uma seção no site da escola para divulgar o Ismart Online, assim como o processo seletivo do instituto, para os os seus alunos.

Seiji conta que a parceria da Miguel Munhoz com o Ismart começou em 2008, através da professora Andreia Tulon. “Para nós, a divulgação da plataforma online é mais uma forma de apresentar esse projeto aos nossos alunos, e divulgar uma iniciativa de excelência para seus estudos, ainda mais na situação que estamos vivendo”, diz.

O professor diz que a trajetória de sucesso de ex-alunos da escola a partir do Ismart e o incentivo dos professores têm servido de motivação para a participação dos estudantes nos processos seletivos do Ismart. De acordo com ele, o Ismart Online também é uma forma de motivar ainda mais os alunos a participarem do processo seletivo.

“A plataforma Ismart Online, liberada na pandemia, propicia a vivência do aluno nos cursos de Língua Portuguesa e Matemática, já no ritmo do que viria a ser seu estudo, caso fosse aprovado no processo seletivo do Ismart. Outro ponto a ser destacado é o suporte dado pelo Ismart a estes alunos, que vai muito além de focar somente em conteúdos, mas também trabalhar com eles projetos de vida, incentivando-os a se desafiarem e alcançar objetivos que muitas vezes eles próprios considerariam inatingíveis”, afirma.

Para o professor, é muito importante que todos os educadores incentivem seus alunos a participarem do Processo Seletivo ismart. “A divulgação do Ismart nas unidades escolares, por exemplo, em reuniões pedagógicas com a presença maciça de professores, é um excelente momento de fazer conhecer/reforçar a importância do Ismart. Artigos no site ampliam ainda mais o alcance dessa divulgação, para toda a comunidade escolar. Os professores, mais do que ninguém, têm a sensibilidade de detectar talentos e motivá-los”, ressalta Seiji.

E quando o assunto é motivação, os professores da Miguel Munhoz se mostraram um verdadeiro exemplo. Seiji aponta que, antes mesmo da paralisação, eles já haviam preparado atividades para suas turmas disponibilizadas via site. “Com a retomada das aulas, continuaremos a utilizar esse recurso, além de outros apresentados pelo Governo do Estado, como videoconferências com os alunos e o uso de novas plataformas, além do Centro de Mídias”, complementa o professor.

Porém, todos sabemos que os educadores da rede pública enfrentam muitos desafios neste momento. Para Seiji, a problemática maior é o fato de que boa parte dos alunos não têm acesso a equipamentos que possam ser utilizados para o aprendizado à distância.

“Sabemos que numa sala de aula há alunos em diversos níveis de domínio de certos pré-requisitos. Dessa forma, há uma parcela de alunos que conseguirá seguir os estudos e boa parte não. Conhecer os recursos tecnológicos e saber utilizá-los não é algo simples e que se consiga “aprender” em três dias de orientação. É um período de reflexão a respeito do que venha ser o uso do EAD na Educação Básica, quais seus reais benefícios e como deve ser estruturado para que realmente venha contribuir com a aprendizagem dos nossos estudantes”, explica o professor.

Para finalizar, ele dá dicas aos professores de como incentivar seus alunos: “Continuem a se relacionar com seus alunos, enviando-lhes dicas, como por exemplo, o uso da plataforma do Ismart Online, a visita a museus virtuais, fazer cursos disponibilizados para esse período, assistir a lives de shows, indicar canais interessantes de diversas disciplinas no YouTube, etc.”

Conheça mais algumas iniciativas de professores da rede pública:

No Rio de Janeiro, o professor Renato de Aguiar Pereira, da Escola Municipal República do Peru, também está na missão de orientar seus alunos durante a quarentena. Ele criou um grupo no WhatsApp com os alunos para tirar dúvidas e conversar sobre os conteúdos das matérias.

No grupo, Renato postou uma apostila para concursos, links de conteúdos e também um modelo de prova do Ismart. “A cada semana estou postando um modelo de prova do Ismart e, na semana seguinte, envio o gabarito comentado, passo a passo, das questões que eles não conseguiram resolver. São quatro modelos de provas, eles estão no terceiro modelo. Quando eles terminarem, pretendo usar o Kahoot (plataforma de aprendizado baseada em jogos) para fazer um simulado temporizado online”, explica o professor.

Depois disso, Renato conta que pretende usar o Classroom, aplicativo do Google que promove encontros virtuais entre professores e alunos, para divulgar apostilas e testes de preparação para a segunda fase do Processo Seletivo Ismart.

Para conhecer melhor essas ferramentas e poder usá-las com seus alunos, Renato fez diversos cursos.

“Acabei de fazer um curso online de Ferramentas Digitais Para Trabalho Remoto, promovido pela Gerência de Formação Continuada Paulo Freire, indicado pela prefeitura. No curso foi explicado o uso do Microsoft Teams e do Google Classroom. Estou fazendo outro pelo Estado, nele estou aprendendo o uso do Hangouts Meet e posteriormente será dado o uso do Classroom, o qual já aprendi a utilizar desde o ano passado”, conta.

Ainda no Rio de Janeiro, temos o exemplo da professora Denize, diretora da Escola Municipal Minas Gerais, que está enviando tarefas e vídeos feitos por professores para os alunos. Em um dos vídeos, por exemplo, a professora Camilla propõe um desafio para os alunos baseado na leitura de um livro. Você pode assistir ao vídeo aqui.

“Também fizemos grupos por turmas e os professores disponibilizam materiais de todos os tipos para eles estudarem e fazerem atividades. Distribuímos as tarefas assim: segunda enviamos conteúdos de Língua Portuguesa, Geografia e História; terça de Matemática e Ciências e na quarta de Artes e Línguas Estrangeiras”, explica Denize.

Além do uso da internet e de ferramentas tecnológicas, também temos o exemplo de professores que preferiram incentivar seus alunos pelo telefone. É o caso da professora Hélia Mara França, da Escola Municipal Dom Bosco, de Belo Horizonte. Ela está fazendo ligações diretamente para os seus alunos para inscrevê-los no Processo Seletivo Ismart.

As orientadoras pedagógicas das escolas de São José dos Campos também adotaram a mesma estratégia e estão ligando para os alunos para incentivá-los a se inscreverem no processo seletivo.