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Você, professor ou professora, trabalha para atender às necessidades de jovens superdotados em sala de aula? Estudantes com Altas Habilidades/Superdotação podem ou não ser facilmente identificados, certo?

Algumas escolas têm recursos substanciais para identificar e apoiar a superdotação onde quer que ela apareça. Outras contam apenas com o olhar diário dos educadores para essa complexa tarefa.

A criação de um ambiente que atenda as necessidades de cada jovem é fundamental para que os alunos com Altas Habilidades/Superdotação realizem todo o seu potencial e permaneçam engajados durante todo o processo de aprendizagem. 

Reunimos abaixo algumas dicas de como trabalhar com alunos com Altas Habilidades/Superdotação, retiradas do Guia Prático para a Identificação de Talentos Acadêmicos elaborado pelo Ismart. 

Como a escola pode atender os alunos com Altas Habilidades/Superdotação?

A legislação brasileira prevê duas formas de atendimento a estudantes com Altas Habilidades/Superdotação. Ambas foram detalhadas no Guia Prático para a Identificação de Talentos Acadêmicos:  “a primeira delas é a aceleração dos estudos, que possibilita ao aluno a finalização dos estudos em tempo mais curto, ou seja, ele pode pular de ano, até dois anos – conforme previsto na legislação do Estado de São Paulo, por exemplo. Vale ressaltar que é preciso uma análise criteriosa para a adoção deste procedimento, tendo em vista que ele beneficia uma parcela pequena destes estudantes, sendo recomendado somente para aqueles que se destacam em várias áreas ou disciplinas. Outro aspecto importante é que em alguns casos a aceleração não resolve a questão, sendo necessária a oferta do enriquecimento curricular em alguma(s) área(s) do conhecimento. Mesmo “acelerado”, o estudante ainda pode apresentar um conhecimento além do ensinado naquele ano/série escolar”. (Guia Prático Ismart).

A segunda forma é o enriquecimento curricular que, quando empregado, cultiva talentos ao promover diferentes interesses e desafios. “O enriquecimento promove a exposição do estudante a uma série de situações que levarão ao desenvolvimento de seus potenciais e pode ocorrer na classe comum ou no contraturno, por meio do atendimento educacional especializado ou em centro especializados” (Guia Prático Ismart).

Além desses caminhos, seja para alunos com Altas Habilidades/Superdotação ou não, é sempre uma boa ideia a prática de reunir estudantes em grupo e propor projetos que envolvam metodologias ativas e o protagonismo juvenil, para que tenham espaço para mostrar todas as suas habilidades cognitivas, criativas e motoras. Sabemos que as técnicas para ajudar no desenvolvimento de alunos com Altas Habilidades/Superdotação  têm como ponto de partida a formação e aprendizagem dos próprios professores. 

O Ismart também apoia a formação de educadores da rede pública. Em parceria com o ConBraSD (Conselho Brasileiro para Superdotação), organizamos alguns encontros do Ciclo de Formação em Altas Habilidades/Superdotação. A boa notícia é que ainda dá tempo de participar!

Em 15 de setembro, o encontro tem a presença de Angela Virgolim, psicóloga, uma das fundadoras e primeira presidente do Conselho Brasileiro para Superdotação, debatendo aspectos do contexto familiar que podem impactar no desenvolvimento do jovem com Altas habilidades/Superdotação. Inscreva-se aqui! 

No dia 19 de outubro, Denise Arantes, Psicóloga, especialista em Altas habilidades/Superdotação e doutora em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, apresentará as características e principais diferenças entre adolescentes e adultos com Altas Habilidades/Superdotação. Inscreva-se aqui! 

O Ciclo de Formação sobre Altas Habilidades/Superdotação, organizado pelo Ismart em parceria com o ConbraSD está imperdível!