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Você sabe o que é design thinking? Basicamente, é uma abordagem para resolver problemas complexos com criatividade e empatia, levando em consideração a interação entre as pessoas. Por isso, está sendo utilizado em diferentes setores, por exemplo, em empresas, e também pode ser adaptado como uma ótima metodologia de ensino. Ficou curioso? Venha conhecer como aplicar o design thinking na sua sala de aula.

O que é design thinking?

A abordagem se refere a um processo que, com o auxílio de etapas, permite a organização das ideias. Dessa forma, o indivíduo é estimulado a tomar decisões assertivas e pensar nas soluções de forma criativa. Além disso, o design thinking presa pela coletividade, pois a participação de várias pessoas gera diferentes pontos de vista úteis, os quais são interessantes para a resolução de problemas.

Para a eficiência do processo, é necessário que os envolvidos se apoiem em três pilares:

  • Empatia: a capacidade de compreender o outro observando as situações como quem as vivencia. Para tal, é preciso lançar mão de pré-julgamentos.
  • Colaboração: interação entre diferentes indivíduos, havendo o equilíbrio entre falar e ouvir para que diversas perspectivas enriqueçam uma discussão.
  • Experimentação: tentativas que buscam soluções inovadoras, visando diminuir erros ao fim do processo, já que tudo é testado com antecedência.

Como aplicar o design thinking na educação?

Agora que você já sabe o que é design thinking, que tal compreender como ele é capaz de ser utilizado como metodologia de ensino?

A abordagem é versátil e pode ser adaptada para estudantes em sala de aula a partir de trabalhos em disciplinas de diferentes áreas do conhecimento ou, mesmo, projetos interdisciplinares. Ao elaborar uma proposta de atividade, é importante que o professor busque problemas concretos e atuais para serem debatidos pelos alunos, além de estar disposto a lhes dar suporte, criando um ambiente favorável à discussão, estimulando o trabalho colaborativo e oferecendo materiais para suas pesquisas. Entender as etapas e as ferramentas do design thinking, vistas a seguir, com certeza ajudarão o educador a criar estes projetos.

Quais são as etapas do design thinking?

O design thinking é dividido em cinco etapas principais:

  • Descoberta: primeiro contato dos estudantes com o problema exposto pelo professor.
  • Interpretação: o jovem compreende os desafios da situação que lhe foi apresentada com base em seu conhecimento individual prévio e no estímulo dado pelo educador. Cabe a este tentar aguçar a curiosidade da turma para enfrentar o problema.
  • Criação: o desenvolvimento de ideias para solucionar o desafio a partir da interação entre alunos.
  • Experimentação: as ideias são postas em prática. Aqui, o professor precisa possibilitar vivências aos estudantes e lhes dar espaço também para errar.
  • Evolução: o desenvolvimento do trabalho, com destaque à sua organização até o dia da apresentação.

Existem ferramentas do design thinking que podem ser usadas pelo professor para auxiliar os estudantes no decorrer das etapas. Na criação, brainstorms (também conhecido como “tempestade de ideias”) são muito bem-vindos por encorajarem o debate entre alunos ao mesmo tempo em que o educador oferece fontes de pesquisa, como filmes e livros. Na criação e na experimentação, mapas mentais são bem úteis por fomentar insights de ideias e proporcionar organização. Na evolução, o trabalho será melhor acompanhado se for relatado em um storyboard. Todas as etapas se beneficiarão com os mapas de empatia, quadros que estimulam os estudantes a sempre se lembrarem do que outros colegas e as pessoas que serão atingidas pela solução formulada estão sentindo, bem como quais são suas necessidades.

Quais os benefícios dessa abordagem na educação?

Conforme as etapas do design thinking aplicado à educação avançam, o educador perceberá como a metodologia de ensino traz benefícios à turma. Entre elas, destacam-se:

  • Melhor comunicação interpessoal de acordo com a interação da classe;
  • Maior organização do tempo, das ideias e dos materiais utilizados;
  • Aumento da inteligência emocional, visto que os jovens são estimulados a entender o ponto dos outros, assim como expor suas opiniões;
  • Capacidade de adaptação às mudanças, já que a abordagem inclui erros e acertos;
  • Maior engajamento dos estudantes que, unidos, tentam resolver um problema em comum.

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