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O jovem Jean Patrick Ngandu Mamani tem o sonho de mudar a qualidade de vida das pessoas através da tecnologia. Aprovado em três renomados vestibulares para o curso de Ciência da Computação (USP, UFSCAR e Inteli), ele escolheu a USP para seguir seu objetivo.

No Ismart desde 2018, iniciou sua jornada no Programa Alicerce. Sempre buscou aproveitar as oportunidades a que tinha acesso, como curso de inglês, eventos de desenvolvimento e, principalmente, as olimpíadas, que trouxeram à tona seu interesse por tecnologia. Hoje, além de uma vaga na melhor universidade pública da América Latina, seu esforço no campo da tecnologia o levou a conquistar uma vaga no programa Tech Fellow da Fundação Estudar, um programa de bolsas para apoiar talentos que querem revolucionar o setor de tecnologia no Brasil

Hoje, ele vive uma nova fase de sua vida profissional, sempre contando com sua vontade de aprender e com o apoio incondicional de sua maior incentivadora, sua mãe. 

Confira a entrevista de Jean Patrick e conheça mais sobre sua história inspiradora:

Como foi seu caminho até aqui? 

Eu sempre gostei de construir coisas com os materiais que tinha disponíveis, testando combinações diferentes e observando os resultados. Quando ganhei meus primeiros blocos de montar, comecei a tentar reproduzir coisas que via na TV com meus brinquedos, sempre buscando a combinação certa que me permitisse atingir meu objetivo.

Na escola, eu sempre tive um desempenho excelente em Matemática. Minha mãe percebeu isso e me incentivou a participar da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), e naquele ano (6º ano), conquistei minha primeira menção honrosa. O fato da prova ter sido extremamente desafiadora me mostrou que não poderia contar apenas com o que aprendia em sala de aula, e então decidi participar do Programa de Iniciação Científica Jr., oferecido para alunos premiados na OBMEP.

Durante as aulas, percebi a imensidão da Matemática e como ela poderia ser uma ferramenta poderosa para abordar problemas, o que me motivou a continuar participando da OBMEP nos anos seguintes.

Apesar de nunca ter conquistado uma medalha na OBMEP, ela me ensinou que há muitas coisas que não estão visíveis à primeira vista, e que com esforço e dedicação, é possível alcançá-las.

Enquanto participava da OBMEP, minha mãe me incentivava a fazer provas anteriores e, ao mesmo tempo, usava essa prática para tentar conseguir uma bolsa integral por meio de “vestibulinhos” de escolas na Avenida Paulista. Apesar de ter conquistado uma bolsa de 70% no Colégio Objetivo, minha mãe não tinha condições de pagar, então continuei estudando em uma escola pública até conseguir uma vaga no Ismart.

A partir desse momento, surgiram muitas oportunidades para me desenvolver, e foi quando descobri duas olimpíadas que me chamaram a atenção: a OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica) e a OBI (Olimpíada Brasileira de Informática). Ao ouvir um dos meus professores comentando sobre como essas olimpíadas dependiam de raciocínio lógico, tive certeza de que deveria participar.

Consegui uma medalha de prata na OBR na modalidade teórica, e apesar de não ter obtido uma medalha na OBI, fiquei extremamente interessado na lógica de programação, tanto que passei minhas férias aprendendo a programar. Quanto mais programava, mais certo eu estava de que queria trabalhar com isso, e esse sentimento se confirmava em cada atividade de orientação profissional da qual eu participava.

Em relação ao seu desenvolvimento pessoal, como foi a experiência de ser um bolsista Ismart?

Foi uma ótima experiência. Ser bolsista do Ismart me deu as ferramentas necessárias para melhorar minhas habilidades de comunicação e cooperação. As diversas oportunidades que o Ismart publicava, como as bolsas de estudo para institutos como a Cultura Inglesa, foram decisivas para minha escolha de carreira e meus objetivos para o futuro.

Como você entrou para a rede Ismart?

Eu conheci o Ismart por meio de uma amiga da minha mãe, que comentou sobre como ele fez diferença na vida de seu filho. Entrei pelo Alicerce e continuei no Bolsa Talento. O processo seletivo testou, principalmente, meu conhecimento em Matemática e Português, além de testar minhas habilidades de comunicação e trabalho em equipe.

De que forma a vivência no Ismart influenciou suas escolhas?

O estímulo que o Ismart fornece aos seus alunos para participar de olimpíadas do conhecimento me levou à OBR e, posteriormente, à OBI. Lá, desenvolvi meu raciocínio lógico e minhas habilidades de programação, descobrindo meu gosto por resolver problemas usando código de computador. Além disso, os eventos intitulados “Café com Profissional”, onde profissionais de várias áreas conversavam sobre como suas carreiras são e as oportunidades que elas oferecem, reforçaram minhas ideias de me formar como um cientista da computação.

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Qual é o seu Sonho Grande?

Meu Sonho Grande é poder usar uma combinação de tecnologia e conhecimento técnico para melhorar a qualidade de vida das pessoas, criando ferramentas úteis, seguras e de fácil acesso. Ainda tenho um longo caminho pela frente, mas acredito que trabalhando na esfera pública ou em uma empresa ou organização que pratique empreendedorismo social, eu possa alcançar esse objetivo.

Você enxerga que a sua experiência no Ismart afetou a vida das pessoas à sua volta?

Assim como eu aprendi com meus colegas e professores, minha mãe aprendeu comigo. A cada dia que eu voltava da escola, eu compartilhava com ela as coisas que aprendia na sala de aula, levantando tópicos de matérias como História, Geografia, Filosofia e Sociologia, os quais nos davam a oportunidade de discutir sobre esses assuntos e refletir sobre como eles se conectam com nosso dia a dia. Ao longo do tempo, ela aplicou o conhecimento que adquirimos em várias situações e até mesmo foi capaz de usar alguns dados para perceber que um artigo era fake news, argumentando de forma coerente.

Qual conselho você deixa para as pessoas jovens que se inspiram na sua trajetória?

Procure expandir a sua visão do mundo, é muito fácil esquecer que sempre há outras formas de enxergar uma mesma situação. Ler livros, ter curiosidade para pesquisar sobre dúvidas e curiosidades de diversos assuntos são ótimas formas de se informar mais sobre a realidade.

E para o futuro, quais são seus sonhos e desejos? Qual a sua contribuição para transformar a vida das pessoas e contribuir com um mundo melhor?

Quero tornar os sistemas brasileiros seguros, acessíveis e confiáveis, criando e melhorando ferramentas com as quais seja possível melhorar a qualidade de vida em nosso país.

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