Ao longo do tempo, as metodologias educacionais foram se modificando e se aperfeiçoando, como técnicas e métodos de aprendizagem, materiais utilizados e até a relação professor-aluno. Entretanto, especialmente após a revolução digital, iniciada e continuada nas últimas duas décadas, o ensino teve que se adaptar à tecnologia e lidar com uma “nova fase” da educação: a educação 4.0.
Parece coisa de ficção científica para você ou já ouviu falar nessa ideia? Antes de explicar o que é educação 4.0 e como aplicá-la na sala de aula, é preciso entender os conceitos da revolução industrial. O economista alemão Klaus Schwab, em uma de suas teses, coloca essa invasão do meio digital como a “quarta fase” da revolução industrial, que começou no final do século XIX, sendo atualmente chamada de Indústria 4.0. Por isso, o conceito de educação 4.0, segundo essa lógica, trata-se da implementação da tecnologia educacional.
O que é educação 4.0?
O principal conceito da educação 4.0 é que os próprios alunos procurem o conhecimento, assim, o professor ganha muito mais uma função de “mentor”, auxiliando a jornada do aluno para o caminho correto, do que a função cêntrica de ensinar e obrigar a decorar. Por isso, a educação 4.0 faz uso de diferentes metodologias ativas de aprendizagem.
Outro ponto fundamental é a tecnologia educacional. Nessa história, ela deixa de lado o papel de “coadjuvante” e ganha o papel principal. Ou seja, deixa de ser um “auxílio” na aprendizagem para ser um dos principais meios de informação e de conhecimento dos alunos. Materiais virtuais, como videoaulas, podcasts, audiobooks ganham espaço. Além disso, o modelo híbrido também é uma das novidades trazidas nessa “nova onda”, dando a possibilidade de uma aprendizagem de qualquer lugar e a qualquer momento.
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Currículo transversal, cultura maker e a metodologia ativa de aprendizagem
Outro pilar da educação 4.0 e que promete ser uma tendência para a aprendizagem nos próximos anos é o conceito do currículo transversal. Ele consiste na “quebra da caixinha” entre as disciplinas e foca em um ensino transversal. Por exemplo, ao invés de aprender química, biologia e física em segmentos diferentes, os alunos têm acesso às três disciplinas ao mesmo tempo, com assuntos que se conectam entre eles.
A cultura maker também entra em cena nessa nova metodologia ativa de aprendizagem. Ou seja, além de o aluno ter a iniciativa de aprender algo, ele também coloca a mão na massa e “aprende na prática”, liderando, gerindo e elaborando projetos com os temas que estão em pauta naquele dia ou semana.
Como implementar a educação 4.0?
A implementação dessa tecnologia educacional, apesar de ser um tema do futuro, ainda será um pouco lenta. Existem poucas escolas e instituições de ensino que adotam as novas tecnologias.
Porém, a educação 4.0 pode ser aplicada não somente nas escolas, mas também em atividades extracurriculares. O papel dos pais ainda é importante, estimulando os filhos a se desenvolverem e a aprenderem habilidades novas fora do ambiente escolar e sobre assuntos que fogem do conteúdo das salas de aula.
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