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A curiosidade pode ser considerada um talento nato do ser humano. É a partir dela que buscamos respostas para as nossas dúvidas e nos aprofundamos em nossos interesses. Mas seria possível desenvolver esse “dom” comum a todos?

Questionar para aprender

Cultivar a curiosidade favorece a mudança de perspectiva, tirando o foco do “julgamento” sobre o certo e errado e aumentando as possibilidades da aprendizagem sobre o tema em questão.

Muitas áreas do conhecimento, da ciência às artes, são movidas pela curiosidade. O questionamento é uma ferramenta para aprender, estimular a criatividade e fazer novas descobertas.

A Filosofia é uma dessas áreas, onde grandes pensadores chegaram a respostas que mudaram a visão de mundo para toda a sociedade da época, nos impactando até hoje. A famosa frase de Sócrates, “só sei que nada sei” é fruto de seus primeiros momentos de curiosidade, assumindo que ele não era detentor de todas as respostas para suas dúvidas, mas que a partir dela chegaria a suas próprias conclusões com muita pesquisa.

Mas engana-se quem pensa que essa habilidade não pode ser cultivada ou fortalecida. Apesar de ser um saber comum para todos nós, seres humanos, possibilitar que a curiosidade floresça depende de alguns hábitos e de mudanças em sua rotina.

 

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Despertando a curiosidade

Quais são os seus interesses?

Ismartiano, você já parou para pensar sobre os assuntos que mais te chamam atenção? Jogos, músicas, celebridades, livros, filmes, a vida marinha e mitologias são alguns exemplos de temas que instigam a nossa curiosidade. Identificar quais são os seus principais interesses te guiará pelos próximos tópicos.

Crenças limitantes

Ser uma pessoa curiosa e que se permite seguir seus instintos, exige certa coragem para se arriscar. Mas alguns obstáculos podem surgir no caminho, como a autocobrança, o medo de errar e a urgência em saber em poucas horas de exploração.

Fique tranquilo, é comum nos depararmos com essas “crenças” que acabam por nos limitar, impedir de chegar aos nossos objetivos. Quando perceber um desses pensamentos chegando, anote e procure meios de equilibrar as suas expectativas com o momento atual.

Explorar a curiosidade deve ser uma atividade de lazer, que dê prazer em meio à rotina intensa de estudos.

Quebre a rotina

Quebrar a rotina pode ser um pouco assustador, mas calma, a ideia não é jogar fora todo o seu planejamento de estudos. A ideia aqui é tirar um dia para mudar a ordem das atividades e trocar os sites ou a biblioteca que você costuma frequentar para realizar as suas pesquisas, por exemplo.

Essas pequenas mudanças estimulam outras partes do nosso cérebro, impulsionando zonas responsáveis pela criatividade, solução de problemas e inovação.

Faça perguntas sempre que possível

Como já comentamos, ser uma pessoa questionadora é elemento principal para ser curioso. Por isso, não se limite quando surgir uma dúvida, quanto mais perguntas fizer, mais você se aprofunda no conteúdo. Lembre-se: nenhuma pergunta é boba ou óbvia!

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